Administração pública: entenda o Plano de Ação dos 100 primeiros dias
Os 100 dias iniciais de uma administração pública são essenciais para que seja apresentada aos eleitores qual será a face da nova gestão.
Um governo atuante desde seus primeiros momentos mostra força aos cidadãos. Se, por outro lado, revelar-se lento ao agir, passará uma imagem de hesitação e até de fraqueza, com repercussão negativa na opinião pública.
Em suma, os 100 primeiros dias precisam ser aproveitados para promover modificações que façam a diferença, de fato, na sociedade. Esse é o tema do post de hoje. Acompanhe!
O começo de uma administração pública
Todo início de mandato é a mesma coisa: diversos projetos da administração anterior são abandonados, e novas ações são tomadas de forma a alinhar o modelo de gestão com as diretrizes da chapa vencedora.
Assim, é comum a implementação de reformas estruturais e institucionais, sobretudo mediante projetos arrojados e inovadores.
Mas a pergunta que fica é: como o gestor público poderá realizar essas ações tão rapidamente?
A administração pública e o planejamento dos 100 primeiros dias de governo
Para a estruturação de um bom plano de ação e gestão, algumas etapas devem ser observadas por parte do líder e da equipe do novo governo. Veja abaixo as principais delas.
1 – O diagnóstico
Como o nome da fase indica, é necessário amplo levantamento e estudo do que a nova administração encontra no momento em que toma posse. Assim, são analisados aspectos dentro do âmbito de:
- Orçamento – como as instituições definiram que os gastos deverão ser estabelecidos.
- Finanças – ver a situação do caixa.
- Contabilidade e patrimônio – ver como estão os balanços e todo o patrimônio relativo àquela instância pública.
- Contratos – observar se os termos pré-existentes foram celebrados de modo regular e se estão em dia, sendo cumpridos.
- Recursos Humanos – verificar o número de servidores públicos para as mais diversas áreas da administração.
- Receita – observar formas de arrecadação e de possíveis perdas de recursos, além de perceber qual o espaço para ampliação da receita.
2 – O plano de ação
Com todo o cenário já estudado, será possível tomar esses dados e criar um plano prático de ação de curto prazo para solucionar ou, ao menos, dar início ao enfrentamento das questões e desafios identificados.
Deverão ser estabelecidas ações a serem tomadas imediatamente – em 30 dias, no máximo – e outras que são consideradas para curto prazo – entre 30 e 90 dias.
Neste momento, as metas e objetivos que nortearão a gestão até os seus últimos dias já deverão ser estabelecidos.
3 – O plano para gestão
O gestor deverá apresentar o seu plano de administração pública, primando pela transparência. Através dele, deve explicitar de que forma pretende utilizar os recursos disponíveis – mão de obra, orçamento, estrutura – de modo a favorecer a sociedade como um todo e solucionar os problemas identificados na primeira etapa.
Dessa maneira, poderá ser estabelecida uma gestão verdadeiramente democrática e, sobretudo, eficiente. Abre-se, assim, precedente para amplo controle e fiscalização das ações da administração pública, fazendo do cidadão um grande parceiro da gestão que está começando.
O que achou de conhecer um pouco mais sobre o que esperar dos primeiros 100 dias da administração pública? Compartilhe este conteúdo em suas redes sociais e espalhe essa mensagem, em nome de políticas mais responsáveis para os próximos anos em nosso país.